Internação de Bolsonaro revela nosso pior lado enquanto país
A internação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pegou a todos de surpresa. Ao que parece, o fato foi inesperado mesmo para sua família, como afirmou seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). Segundo ele, o encaminhamento do pai para a UTI não era "nada grave", mas apenas uma medida de "precaução". O caso logo me remeteu à internação de outro ex-presidente, o ditador Costa e Silva, que ocupou o poder entre 1967 a 1969. O que a princípio foi noticiado como uma internação passageira logo resultou em um afastamento definitivo do cargo, pois Costa e Silva teve um derrame cerebral. Apesar dos esforços do regime militar para ocultar o estado de saúde, o fato é que, nessa ocasião, como em outras, a doença se fez uma verdade impositiva. Não quero aqui especular qual o real estado de saúde do presidente. Não sou médico, nem tenho afeição por teorias da conspiração, salvo quando elas fazem parte de algum universo ficcional. A questão é que a fala do filho do presidente evidencia uma característica grave desse governo: a falta de transparência. Quando Flávio Bolsonaro diz "foi para a UTI, mas não é grave", a dúvida logo desponta, pois neste governo nada é feito às claras, como bem demonstra o caso do combate à pandemia de covid-19. Para ler o texto de Warley Alves Gomes clique aqui
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