Quem ameaça a liberdade de imprensa no Brasil?
Ao cobrir para o jornal Agora São Paulo um
protesto de professores diante do Masp, na avenida Paulista, em maio de 2000, o
repórter fotográfico Alex Silveira viu a temperatura elevar-se e a Polícia
Militar atacar com gás de pimenta, cassetete, bala de borracha, cachorros.
Clicava um policial prestes a atirar contra um professor quando percebeu que o
PM o havia notado e vinha em sua direção. Alex apagou o flash, abaixou a
máquina e continuou clicando, até o policial sair de perto. Mas em seguida,
logo depois da explosão de uma bomba de gás lacrimogênio, foi atingido por um
tiro no olho e outro nas costas. “Cai todo ensaguentado, já praticamente cego;
os professores me levaram pro Hospital das Clinicas e constatou-se que eu tinha
tido descolamento de retina, talvez perdesse a vista esquerda. Após seis
cirurgias, graças a Deus me sobraram 15%.”
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