sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Mãos ao alto (e oxalá não te asfixiem)

Light Brigading / Flickr

Outro negro americano morto às mãos da polícia. Outro grande júri que decide não apresentar queixa contra o polícia responsável: nem por assassinato, nem por homicídio, nem por agressão. Nem sequer por conduta imprudente e temerária. Vivemos num país onde reina a impunidade; pelo menos para quem está do lado do poder.
No verão passado, após cobrir os protestos em Ferguson, Missouri, voltei à cidade de Nova York e fui diretamente a Staten Island cobrir a marcha de protesto do assassinato, às mãos de um polícia, de Eric Garner, um negro de 43 anos de idade, pai de seis filhos. O caso foi notavelmente semelhante ao do assassinato de Ferguson, onde o polícia Darren Wilson disparou e matou o adolescente negro desarmado Michael Brown. Ambos os casos envolveram agentes da polícia brancos que aplicaram força letal. Ambas as vítimas eram negros desarmados. Em ambos os casos os promotores locais, com estreitos vínculos aos departamentos de polícia locais, puderam controlar o grande júri. Mas houve algumas diferenças entre os casos. A principal é que o assassinato de Eric Garner foi registado em vídeo.
Para ler o texto completo de Amy Goodman clique aqui

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