terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Metrópoles, crise civilizatória e alternativas

141221-SãoPaulo

Buzinas, gritos, motores roncando, algaravias urbanas. “Para uma conversa sobre São Paulo, essa música de fundo é bem apropriada”, afiança o arquiteto e urbanista Paulo Mendes da Rocha, antes de fechar a janela de seu escritório, localizado na rua General Jardim, centro da cidade. Com o ambiente silenciado, ele se debruça sobre uma maquete de papel: o Cais das Artes, na Enseada do Suá, em Vitória, sua cidade natal.
“Olha só, o café do teatro se comunica com essa calçada aqui, você pode frequentar o café mesmo sem espetáculo”, explica o arquiteto. “A técnica só revela uma monumentalidade que já havia”.
“Mas tem que ter sensibilidade para captar”, alguém sugere.
“Não é sensibilidade, meu bem” interpela. “Sensibilidade não se pode ensinar, muito menos cultivar. É sabedoria e raciocínio! Assim, você transforma a dimensão artística em uma frescura”.
Para ler a entrevista de Paulo Mendes de Rocha clique aqui

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