A guerrilha do Araguaia, contada pelos Aikewara
O avião pousou bem no meio da aldeia Aikewara arrancando a cobertura das casas de palha, provocando pânico entre as famílias. Mulheres e crianças correram para se esconder na mata, mas foram surpreendidas pela tropa que vinha por terra, acompanhando os oficiais que vieram pelo ar. Furiosos, os militares perguntavam sobre o paradeiro dos “terroristas” – é assim que se referiam aos guerrilheiros – apontando as armas para os indígenas atônitos que nada sabiam da perseguição aos militantes do PCdoB, nem mesmo sobre a ditadura militar. Depois, prenderam todos em suas casas, não podiam sair para a roça, nem para pescar ou caçar, e tocaram fogo no paiol lotado de milho e mandioca armazenados para um ritual que aconteceria naquele mesmo período – o Karuwara, no início da estação seca.
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