terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A negação pelo silêncio... os africanos e o genocídio dos tutsi


Quarta-feira, 6 de abril de 1994. A noite cai sobre Kigali. Sobrevoando a pista do aeroporto Grégoire Kayibanda, um pequeno avião inicia as manobras de aproximação. É o Falcon 50 de Juvénal Habyarimana, presente pessoal de François Mitterrand, que pôs também à sua disposição uma tripulação francesa composta pelos pilotos  Jacky Héraud et Jean-Pierre Minaberry e pelo engenheiro de bordo Jean-Michel Perrine. O presidente ruandês regressa de Dar es Salam. Acaba de participar numa cimeira regional na qual foi pressionado pelos seus homólogos a pôr em prática os acordos de paz assinados com a Frente Patriótica do Ruanda (FPR) oito meses antes. Há já muito tempo que ele hesita porque , na verdade, tem a plena consciência da hostilidade feroz dos ultra do seu campo quanto à partilha de poder com aqueles a que odiosamente chamam os Inyenzi, as baratas, ou seja, os Tutsi do movimento político-militar de Paul Kagamé.
Para ler o texto completo de Boubacar Boris Diop clique aqui

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