domingo, 21 de dezembro de 2014

Karajan, um símbolo para sempre polêmico

Piano Piano! - Flickr

E se um estuprador, por exemplo, que grasna, late, ruge, bufa e urra de modo a envergonhar até alguns nobres bichos dos quais nada mais é que um pastiche deformado; e se esse delinquente tivesse sido agraciado com o lampejo do gênio da arte e fosse capaz de compor música celestial, de criar a mais fina literatura ou o mais fascinante filme de todos os tempos? Como seria julgado? Seria execrado, expulso do convívio humano e cassado como inimigo público dos semelhantes? Ou seria reconhecido como um dos mais profícuos artistas do seu tempo, perdoado e respeitado por causa do seu extraordinário talento?
Claro que o maestro Herbert von Karajan, nascido em Salzburgo, filho de uma rica família burguesa de gregos macedônios (Karajánnis), considerado um dos mais magníficos regentes da segunda metade do século passado, não era, nem por um absurdo, similar ao estuprador congressista. A relação entre um e outro personagem se dá, aqui, como exercício de imaginação e perplexidade.
Para ler o texto completo de Léa Maria Aarão Reis clique aqui

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