Em defesa da imaginação política utópica
A grande novidade no debate sobre a desigualdade na semana que passou foi a publicação do monumental livro de Thomas Piketty a respeito do tema, “O Capital no Século XXI”. Eu falei a respeito do livro na minha resenha para o The Washington Monthly ; você também pode ler três resenhas no The American Prospect, assim como a crítica de Jean Baker no Huffignton Post. Paul Krugman discute alguns dos pontos técnicos do livro aqui.
Este livro está fazendo muito barulho, por excelentes razões. Comecemos com seu aparato técnico. Piketty, economista francês, reuniu uma base de dados formidável sobre riqueza e renda de várias nações que, em alguns casos, chega a antes do Século XIX. Isso lhe permitiu conduzir uma análise muito mais rigorosa e sistemática da história da desigualdade do que a geração anterior de pesquisadores.
O que também é estimulante no livro é a sua ambição e seriedade moral. Que se lhe reconheça o mérito: este cara escreveu nada menos um livro de 700 páginas, nas quais oferece uma grande teoria da dinâmica da desigualdade e da acumulação de capital, historicamente lastreada. Ao fazê-lo, ele recuperou um projeto que a maioria dos outros economistas abandonou há muito. Desde a “Curva de Kuznets”, de Simon Kuznets, nos anos 50 do século passado, não se tem um economista mainstream com uma investigação tão completa sobre a desigualdade.
Este livro está fazendo muito barulho, por excelentes razões. Comecemos com seu aparato técnico. Piketty, economista francês, reuniu uma base de dados formidável sobre riqueza e renda de várias nações que, em alguns casos, chega a antes do Século XIX. Isso lhe permitiu conduzir uma análise muito mais rigorosa e sistemática da história da desigualdade do que a geração anterior de pesquisadores.
O que também é estimulante no livro é a sua ambição e seriedade moral. Que se lhe reconheça o mérito: este cara escreveu nada menos um livro de 700 páginas, nas quais oferece uma grande teoria da dinâmica da desigualdade e da acumulação de capital, historicamente lastreada. Ao fazê-lo, ele recuperou um projeto que a maioria dos outros economistas abandonou há muito. Desde a “Curva de Kuznets”, de Simon Kuznets, nos anos 50 do século passado, não se tem um economista mainstream com uma investigação tão completa sobre a desigualdade.
Para ler o texto completo de Kathleen Geier clique aqui
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