segunda-feira, 10 de março de 2014

A Ucrânia entre a guerra fria e a guerra quente

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Se for verdade que a guerra é a continuação da política por outros meios, como sentenciou Clausewitz, não é a verdade inteira: também a política pode ser a continuação da guerra por outros meios. Sobretudo neste tempo em que as declarações solenes de fim das guerras não são mais do que momentos de reconfiguração das ditas que continuam por muito mais tempo, ainda que noutras vestes.
A Guerra Fria não terminou, mesmo que tenha sido declarada extinta em 1989 sobre os escombros do Muro de Berlim. E nem foi preciso a guerra de cinco dias na Geórgia para o provar. As revoluções coloridas que foram mudando as cores políticas do espaço pós-soviético já o tinham mostrado à saciedade. Porque, sendo expressões genuínas de protesto, social e politicamente muito heterogêneo, contra regimes autocráticos de perpetuação das novas nomenklaturas, essas revoluções foram invariavelmente financiadas, equipadas e politicamente apoiadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Para ler o texto completo de José Manuel Pureza clique aqui

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