MÍDIA & CIÊNCIA: Os três biomas brasileiros
Nos últimos anos, o termo “bioma” passou a ser usado pela imprensa brasileira com bastante frequência – ver, por exemplo, as matérias “Cerrado pode sumir em 2060” , de Juliana Boechat, publicada no Correio Braziliense, em 23/10/2009; “Cresce área plantada com soja no bioma Amazônia” , de Célia Froufe, publicada na revistaVeja, em 13/10/2011; “Centro da cidade era coberto por esse tipo de bioma” , de “R. B.”, publicada no Estado de S. Paulo, em 16/10/2011; e “Desmatamento na mata atlântica é o maior desde 2008”, de Fernando Tadeu Moraes, publicada na Folha de S.Paulo, em 4/6/2013.
A palavra, ao que parece, passou a ocupar no jargão jornalístico o espaço anteriormente dado a expressões como “paisagem”, “vegetação”, “formação” ou mesmo “região biogeográfica”. Ocorre que em todos os exemplos acima – e em muitos outros – o termo está sendo usado de modo inadequado, induzindo o leitor não familiarizado com o assunto a erros e mal-entendidos.
Esse lado do problema, no entanto, não chega a surpreender; afinal, repórteres em geral costumam reproduzir aquilo que ouvem das fontes. O que mais preocupa talvez seja perceber que o uso inadequado do termo ganhou ares de “oficial”, tal a facilidade com que aparece em materiais divulgados por órgãos governamentais, como o Ministério do Meio Ambiente (e.g., ver aqui) e o próprio Ministério da Educação.
Para ler o texto completo de Felipe A. P. L. Costa clique aqui
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