O jornalismo de hoje: uma escolha entre o mercado e as pessoas
Por ser uma pessoa com uma longa carreira na profissão, me foi pedido para proporcionar às novas gerações minha opinião sobre o que é o jornalismo.
O fato é que, em pouco mais de uma geração, o jornalismo viveu profundas mudanças. Cabe recordar que ele foi criado pelas elites. No apogeu da era colonial, o Times de Londres tinha uma circulação de apenas 50 mil exemplares, todas para a elite e os funcionários públicos do Império Britânico.
O jornalismo só se transformou em um meio de “massas” quando, no século 19, os Estados Unidos receberam uma onda de imigrantes e precisaram adaptar seu jornalismo às necessidades de seu “cadinho de culturas”, no qual milhões de pessoas de diferentes lugares e antecedentes tiveram que se adaptar a ou assumir a identidade americana.
É assim que surge o jornalismo moderno, com sua bagagem das denominadas “técnicas” devidamente estudadas nas escolas de jornalismo. Por exemplo: todas as notícias devem conter um “quem, onde, quando e como” ou “se um cachorro morde um homem não é notícia, mas se um homem morte um cachorro, é”, e assim sucessivamente. No entanto, após uma análise cuidadosa, essas técnicas não ensinam como ser um jornalista melhor, mas indicam como empacotar a informação da maneira mais clara e atraente para o leitor médio.
O fato é que, em pouco mais de uma geração, o jornalismo viveu profundas mudanças. Cabe recordar que ele foi criado pelas elites. No apogeu da era colonial, o Times de Londres tinha uma circulação de apenas 50 mil exemplares, todas para a elite e os funcionários públicos do Império Britânico.
O jornalismo só se transformou em um meio de “massas” quando, no século 19, os Estados Unidos receberam uma onda de imigrantes e precisaram adaptar seu jornalismo às necessidades de seu “cadinho de culturas”, no qual milhões de pessoas de diferentes lugares e antecedentes tiveram que se adaptar a ou assumir a identidade americana.
É assim que surge o jornalismo moderno, com sua bagagem das denominadas “técnicas” devidamente estudadas nas escolas de jornalismo. Por exemplo: todas as notícias devem conter um “quem, onde, quando e como” ou “se um cachorro morde um homem não é notícia, mas se um homem morte um cachorro, é”, e assim sucessivamente. No entanto, após uma análise cuidadosa, essas técnicas não ensinam como ser um jornalista melhor, mas indicam como empacotar a informação da maneira mais clara e atraente para o leitor médio.
Para ler o texto completo de Roberto Savio clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário