Por uma Constituição Mundial para a Internet
Mais do que simplesmente assinalar um aniversário, o homem que tornou possível a criação de páginas na Internet e a navegação entre elas da forma como a conhecemos hoje – o britânico Tim Berners-Lee – quis aproveitar a atenção do mundo nesta terça-feira [11/3] para apelar aos cidadãos que lutem por manter a World Wide Web “aberta e neutra”, por meio da aprovação de uma espécie de Constituição universal que salvaguarde os direitos de todos os utilizadores.
“Precisamos de uma Constituição universal, de uma carta de direitos”, disse Berners-Lee ao jornal The Guardian, no dia em que se assinala o 25.º aniversário do acontecimento que é geralmente associado à invenção da World Wide Web – quando o britânico enviou aos seus colegas do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN, na sigla original) um documento com um título nada apelativo e pouco antecipador: Gestão de Informação – Uma Proposta.
Um quarto de século depois, as revelações sobre os programas de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana – além da concentração cada vez maior de informações pessoais nos servidores de gigantes como a Google ou a Microsoft – levaram Tim Berners-Lee a alertar para os perigos da distorção da sua ideia inicial de uma Internet “aberta e neutra”.
Para ler o texto completo de Jemima Kiss clique aqui
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