"Se o público cheirar documentário, ele foge", diz o cineasta Eduardo Coutinho
Aos 80 anos, Eduardo Coutinho é uma verdadeira estrela na Mostra de São Paulo. Nas telas, seu trabalho no cinema ganha uma respeitada retrospectiva --desde curtas aos longas ficcionais mais raros, como "O Homem que Comprou o Mundo" (1968) e "Faustão" (1970), e das reportagens para o "Globo Repórter" aos documentários clássicos, como "Edifício Master" (2002) e "Jogo de Cena" (2007). As críticas de cinema, escritas para o "Jornal do Brasil" entre 1973 e 1974, também foram organizadas pela Cosac Naify, junto com ensaios sobre seus filmes e entrevistas, e integram o livro que leva seu nome.
A oportunidade de dar um mergulho em uma filmografia rica e incomum é sedutora para qualquer cinéfilo, menos para Coutinho. "Eu nunca revejo meus filmes. Acho obsceno, me sinto mal", disse o diretor ao UOL. "Quando apresento um filme, vejo se o som está bom e vou embora. Às vezes, eu vou a sessões e fico atrás da cortina, vendo a reação das pessoas. Quando há pessoas..."Para ler o texto completo de Tiago Dias clique aqui
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