François Dosse: ‘Não há biografia sem liberdade de pesquisa’
Por muito tempo, a biografia foi considerada um gênero menor entre os historiadores, de grande apelo popular, mas desacreditado pela academia ao longo do século XIX e durante boa parte do século XX. Foi preciso esperar até os anos 1980 para que ela ganhasse um renascimento fulminante, tanto erudito quanto comercial. Em seu livro “O desafio biográfico”, uma espécie de biografia da biografia, lançado no Brasil pela Edusp, em 2009, o historiador e epistemólogo francês François Dosse mostra como o relato sobre a vida de artistas, políticos e pensadores deixou de ser o patinho feio das universidades e editoras para se tornar um imprescindível vetor de difusão de memória e conhecimento em seu país. Para o historiador, trata-se de um agente capaz de redimensionar o legado de uma figura histórica, esteja ela viva ou morta.
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