Assim se apagam as grandes tragédias
Os desastres humanitários e ambientais provocados pelas grandes corporações mundiais não aparecem muito nos meios de comunicação, hoje financiados em grande parte pela publicidade destas mesmas empresas. Mas a lista de violações é imensa, e em 2005, KofI Annan convidou John Ruggie para elaborar o que seria uma “Carta” de responsabilidade corporativa em termos de direitos humanos. Foram seis anos de luta durante os quais, contrariando o ceticismo dos entendidos e apesar da resistência das empresas, Ruggie conseguiu que se aprovasse, inclusive no mundo corporativo, os “Guiding Principles on Business and Human Rights”. O documento serve hoje de forte alavanca para o resgate de direitos humanos violados por corporações, sendo utilizado como referência, no Brasil, pelo Instituto Ethos, com o nome de Princípios Norteadores para Empresas e Direitos Humanos. Baseia-se em três eixos:
- O dever do Estado de proteger os cidadãos contra os abusos aos direitos humanos por parte de terceiros, inclusive empresas;
- A responsabilidade corporativa de respeitar os direitos humanos;
- O fácil acesso das vítimas a recurso efetivo, judicial e extrajudicial.
- A responsabilidade corporativa de respeitar os direitos humanos;
- O fácil acesso das vítimas a recurso efetivo, judicial e extrajudicial.
Para ler o texto completo de Ladislau Dowbor clique aqui
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