O mundo em convulsão de Kubrick
Uma das grandes atrações da 37ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo será a homenagem a Stanley Kubrick (1928-1999), que inclui retrospectiva da obra, exposição de objetos, lançamento de um grande livro e debates, além da presença da viúva do diretor, Christiane Kubrick.
Esse banquete para os admiradores do autor – e cinéfilos em geral – começa já no próximo dia 11, no MIS, uma semana antes da abertura da 37ª Mostra propriamente dita. Serão exibidos doze dos treze longas de Kubrick (o único ausente é o primeiro, o renegado Fear and desire), além de documentários sobre o diretor, paralelamente a uma exposição que inclui fotos, figurinos, maquetes, roteiros e objetos de cena usados nos filmes.
A retrospectiva é uma oportunidade única de imersão na obra de um dos gigantes do cinema moderno, e também um momento privilegiado para verificar a coerência radical de uma filmografia que, apesar de relativamente pouco numerosa, é tão diversificada em temas e gêneros.
Pois, para além do talento evidente, das proezas técnicas, do agudo senso do espetáculo e da inteligência vertiginosa de Kubrick, a grande questão é: em que consiste a sua “autoria”? O que unifica filmes aparentemente tão díspares como a fantasia futurista 2001, o drama de época Barry Lyndon e a sátira antibélica Dr. Fantástico? O que há em comum entre O iluminado, Lolita e Nascido para matar?
Para aler o texto completo de José Geraldo Couto clique aqui
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