"Memórias" - Sofia Loureiro dos Santos
Memórias
Vou cantando em novelas de encantar
Embrenhada nas florestas invisíveis
Respirando como flor a despertar
Entre as pedras de caminhos impossíveis
Salgo o sangue com que tatuo o destino
Refluindo nas palavras que desenho
Mais fugazes que um poema repentino
Mais letais do que as espadas que não tenho
Forma um grito o teu nome que não vejo
Na candura da minha dedicatória
A presença mais ausente que protejo
Esculpida na cortina da memória
Sofia Loureiro dos Santos
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