Navegando pelo cinema
Ken Loach entra no Bar Esperança
Novo filme mostra a desolação numa cidade inglesa falida, que se volta contra refugiados recém-chegados. Um pub tem papel central. Assim, o cineasta opera uma “passagem de bastão” entre a luta operária do século 20 e o drama da imigração do século 21. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui
Os filmes de terror como alegoria para os horrores sociais
"A produção cinematográfica em grande escala, de forma massiva, possibilitou que a indústria de filmes chegasse em todos os lares daqueles que possuíssem recursos parar adquirir seus meios midiáticos. A cultura através da arte foi utilizada tanto por aqueles bem-intencionados, quanto por aqueles que queriam espalhar o pânico moral na sociedade." Para ler o texto de Alexandre da Silva Francisco clique aqui
O ruído de uma motosserra mistura-se com os sons da floresta. Uma árvore de porte amazónico começa a tombar; primeiro ouve-se uma espécie de lamento em forma de rugido, depois o enorme estrondo da queda. Na sua derrocada, a árvore arrasta consigo toda a vegetação com a qual partilha o ecossistema, onde vivem muitos outros seres. Alguns animais arrancam em debandada aflita, procuram um lugar mais seguro. O seu habitat será, em breve, mais um deserto de vida amazónica ocupado por bois ou soja para exportar. Esta tragédia, que se repete em vários lugares da Amazónia, é também a sequência que abre os documentários "Somos Guardiões" (2023) e "O Território" (2022), que mostram como as árvores abatidas arrastam, com demasiada frequência, os seus defensores a um trágico final, passando os seus nomes a fazerem parte da longa lista de assassinatos no bioma amazónico. É sobre o entrelaçamento destas tragédias que se debruçam as narrativas de ambos os filmes, representando a luta indígena pelos seus territórios. Para ler o texto de Anabela Roque clique aqui
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