segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Navegando pelo cinema






Um velho carvalho chamado Ken Loach




A onda de ataques da extrema-direita a imigrantes, muçulmanos e até judeus no Reino Unido, nos últimos dias, criou um contexto candente para a estreia brasileira de "O Último Pub" ("The Old Oak"). O mais recente filme de Ken Loach aborda a chegada de uma família de refugiados sírios a uma aldeia do nordeste da Inglaterra. Eles são recebidos com hostilidade por moradores de um local já empobrecido depois de um passado próspero fomentado pela mineração. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui




Ken Loach entra no Bar Esperança



Novo filme mostra a desolação numa cidade inglesa falida, que se volta contra refugiados recém-chegados. Um pub tem papel central. Assim, o cineasta opera uma “passagem de bastão” entre a luta operária do século 20 e o drama da imigração do século 21. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui





Os filmes de terror como alegoria para os horrores sociais



"produção cinematográfica em grande escala, de forma massiva, possibilitou que a indústria de filmes chegasse em todos os lares daqueles que possuíssem recursos parar adquirir seus meios midiáticos. A cultura através da arte foi utilizada tanto por aqueles bem-intencionados, quanto por aqueles que queriam espalhar o pânico moral na sociedade." Para ler o texto de Alexandre da Silva Francisco clique aqui







O cinema com os guardiões da floresta, na linha da frente do combate pela Amazónia



O ruído de uma motosserra mistura-se com os sons da floresta. Uma árvore de porte amazónico começa a tombar; primeiro ouve-se uma espécie de lamento em forma de rugido, depois o enorme estrondo da queda. Na sua derrocada, a árvore arrasta consigo toda a vegetação com a qual partilha o ecossistema, onde vivem muitos outros seres. Alguns animais arrancam em debandada aflita, procuram um lugar mais seguro. O seu habitat será, em breve, mais um deserto de vida amazónica ocupado por bois ou soja para exportar. Esta tragédia, que se repete em vários lugares da Amazónia, é também a sequência que abre os documentários "Somos Guardiões" (2023) e "O Território" (2022), que mostram como as árvores abatidas arrastam, com demasiada frequência, os seus defensores a um trágico final, passando os seus nomes a fazerem parte da longa lista de assassinatos no bioma amazónico. É sobre o entrelaçamento destas tragédias que se debruçam as narrativas de ambos os filmes, representando a luta indígena pelos seus territórios. Para ler o texto de Anabela Roque clique aqui


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