Reflexões sobre o tempo presente
O cientista e ensaísta parece à vontade em qualquer Espaço. Mas nem sempre foi assim: “Sou um pouco desligado em minha vida, passei por longas e pesadas depressões e, quando as coisas davam errado, não sabia onde me agarrar”. Carlo Rovelli é o homem que você gostaria de ser: perfeitamente à vontade no mundo. Ele ocupa o espaço, e também o Espaço, com total naturalidade. E a camada do Universo que compartilhamos para essa colisão entre as suas e as minhas partículas é o Caffè Dante, na Piazza Dante, no centro de Verona. Rovelli tem um belo sorriso e olhos frescos. Ele ainda parece um adolescente, e não estou dizendo isso com simples retórica. O milhão de turistas por metro quadrado que invade a praça desaparece e caímos em um vórtice que sempre nos leva para lá, para aquele mesmo lugar, mas há algumas temporalidades atrás. O ensino médio, conversando nos degraus ao nosso lado, as maravilhosas fusões dentro dos pórticos. Não é passado o que falamos, mas presente, inclusive os verbos. Para ler sua entrevista clique aqui
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