quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Navegando pelo cinema





O Diabo na Rua no Meio do Redemunho”, de Bia Lessa, propõe novos diálogos com “Grande Sertão: Veredas



Neste ano de 2024 duas adaptações de “Grande Sertão: Veredas” (1956), de Guimarães Rosa, chegaram aos cinemas brasileiros e é bastante natural que se compare as duas obras, não só por seu material base, mas também porque as duas têm seus cruzamentos. Guimarães Rosa é um escritor considerado quase “infilmável”, especialmente quando falamos de “Grande Sertão”, com sua narrativa complexa, sua linguagem única e seus múltiplos personagens. Duas vezes a história foi filmada seguindo uma perspectiva bastante fiel à narrativa de Guimarães: em 1965, na adaptação cinematográfica de Renato Santos Pereira e Geraldo Santos Pereira e na minissérie televisiva de 1985, de Walter Avancini. Na nova adaptação que chegou às telas em junho sob direção de Guel Arraes, a história de Riobaldo e Diadorim foi relida numa perspectiva pós-apocalíptica, com Caio Blat e Luisa Arraes como protagonistas. Proposta extremamente ousada, com roteiro assinado por Arraes ao lado de Jorge Furtado, o filme dividiu opiniões da crítica, que foi de textos elogiosos a textos destruidores – como o da revista Veja, que listou motivos para se fugir (sic) da versão de Guel Arraes. Para ler o texto de Renan Guerra clique aqui

 






O Diabo na Rua no Meio do Redemunho”, de Bia Lessa




O título do longa-metragem é uma das frases mais famosas do livro, que narra a trajetória do jagunço Riobaldo, enfrentando seus demônios em guerras pelo Sertão mineiro. Para ler o texto completo clique aqui








Veredas de Bia Lessa entre o teatro e o cinema




Quando escrevi sobre a montagem teatral de "Grande Sertão: Veredas" por Bia Lessa, em 2018 (leia aqui), eu já destacava “a fidelidade à contação deslinhavada de Guimarães Rosa, com avanços e recuos no tempo segundo o jorro de pensamentos e memórias do jagunço Riobaldo. Isso produz cortes e retomadas próximas à montagem cinematográfica, impressão reforçada pela aplicação da trilha sonora”. Essa vocação para o cinema se concretiza agora com "O Diabo na Rua no Meio do Redemunho". Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui







Cinema político independente do Rio de Janeiro (2000-2020): uma introdução (4)



As produtoras do cinema carioca se concentram na Zona Sul. É bairrista, geograficamente é excludente e, por isso, o investimento acaba sendo maior para a Zona Sul. Isso é um problema. Para ler o texto de Arthur Moura clique aqui


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