Passado, presente e contradições na polarização
“Eu me lembrei do passado para discutir questões do presente: polarização, perdão, julgamentos que não foram feitos e o horror da ditadura”, declarou a cineasta carioca Lucia Murat quando apresentou o seu filme "O Mensageiro" (roteiro de sua autoria com Tunico Amâncio), meses atrás, nos festivais de cinema dos quais participou. Agora, ele está em cartaz em várias cidades do país. “É um filme muito contemporâneo, apesar de se passar em 69”, ressalta a diretora. "O Mensageiro" é uma obra especial dentro do pacote de dezenas de produções de documentários nacionais realizados nos últimos anos, que estreiam nesse período de pós-pandemia e relembram alguns dos bastidores, a dor e o sofrimento vividos no Brasil durante os 21 anos de feroz ditadura civil-militar. Para ler o texto de Léa Maria Aarão Reis clique aqui
Entre a invenção e a convenção, M. Night Shyamalan acerta mais uma vez com “Armadilha”
M. Night Shyamalan sempre enfrentou turbulências em sua trajetória no cinema. Do ponto de vista da recepção crítica, os seus filmes costumam causar reações extremas: há os que louvam o diretor indiano radicado nos Estados Unidos pela sua ousadia e originalidade constantes e há os que o julgam como um prestidigitador de segunda categoria. Independentemente de para qual time torcemos, o fato mais curioso que podemos constatar, a partir de uma observação atenta e minuciosa de uma carreira que já ultrapassa três décadas, é como Shyamalan soube conviver com a frustração na lida com a forja hollywoodiana e, após percalços do ponto de vista comercial (sobretudo os quatro filmes que dirige entre 2006 e 2013), como ele conseguiu manejar a sua base sólida de admiradores e aliados importantes da classe em prol de sua própria independência financeira e, consequentemente, artística. “Armadilha” é um filme sobre controle e liberdade, não à toa o seu título é um amálgama perfeito entre as contradições que enfrenta o protagonista. Para ler o texto de Leandro Luz clique aqui
A consciência conservadora em crise
Em "O Mensageiro", Lúcia Murat volta uma vez mais à fonte de sua usina criativa: a ditadura civil-militar que a prendeu e torturou. Dessa vez, porém, ela altera o ponto de vista habitual das mulheres que sofreram nas mãos dos ogros de verde-oliva. Seu personagem central aqui é um jovem soldado em crise de consciência perante a barbárie dos seus pares. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
A propósito de O senhor dos anéis (2)
No cinema, O senhor dos anéis se vale dos caminhos de Harry Potter, que renderia oito filmes. Este, sim, é um fenômeno totalmente criado por um espertíssimo marketing, apelando para um setor bastante desprotegido que é o das crianças. Mas os livros são razoavelmente bons, Deus seja louvado, piorando à medida que se multiplicam, e os filmes também. Em cima disso montou-se o circo. Para ler o texto de Walnice Nogueira Galvão clique aqui
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