quinta-feira, 25 de julho de 2024

Reflexões sobre o tempo presente





Crescer sem celulares. Há cada vez mais movimentos de pais e os países estão a tomar medidas



Em Espanha, em França, no Reino Unido – e também em Portugal – multiplicam-se grupos de pais que pedem que os celulares sejam banidos das escolas. Há quem vá mais longe e queira mesmo que este tipo de equipamento não seja de todo usado por crianças. Para ler o texto completo clique aqui

 






 Ponham-nos a ler”. O antídoto de um neurocientista para impedir as crianças de se tornarem cretinos digitais



Se estivesse provado que passar demasiado tempo em frente aos ecrãs de computadores, smartphones e televisões é tão ou mais prejudicial ao desenvolvimento das crianças como comer fast food todos os dias ou experimentar tabaco, isso mudaria o comportamento das famílias e da sociedade? Michel Desmurget apresenta, no seu mais recente livro, dados que mostram que não só está provado, como se está a agravar. Propõe um antídoto - ler - e deixa a pergunta: queremos que os nossos filhos sejam capazes de pensar ou que cheguem à idade adulta como meros executantes de tarefas? Para ler o texto de Rute Sousa Vasco clique aqui







Federico Faggin: Somos feitos de consciência e matéria. Não superaremos as máquinas com os números

A humanidade está numa encruzilhada. Ou volta a acreditar que tem uma natureza diferente daquela das máquinas, ou será reduzida a uma máquina entre máquinas. O risco não é que a inteligência artificial se torne melhor do que a gente, mas que decidamos livremente nos submeter a ela e a seus donos". Federico Faggin é um dos maiores inventores vivos. Talvez o maior inventor vivo. Ele é o pai do microprocessador, o bloco de construção no qual se baseia toda a computação moderna, inclusive a supercapacidade de cálculo da IA. De Vicenza, 83 anos, vive em Los Altos Hills, Palo Alto, Califórnia, há 56 anos. Ele está entre os homens que mais contribuíram para a aceleração da tecnologia no último meio século. Durante décadas, ele acreditou na tecnologia. Em sua capacidade de replicar o ser humano, sua inteligência e consciência. Faggin tentou isso durante anos. Então, no fim da década de 1980, no auge de seu sucesso profissional e econômico, ele passou por uma profunda crise existencial. Coroada por um episódio. "O despertar", como ele o chama hoje. Um evento que o levou a estudar e estudar a si mesmo. E a elaborar, junto com Giacomo Mauro D’Ariano, professor de física teórica da Universidade de Pávia, uma teoria sobre a consciência e a realidade que afunda as raízes nas questões ainda hoje obscuras e vertiginosas da mecânica quântica. Para ler sua entrevista clique aqui


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