Era um cantor “diferente”- foi como o cataloguei, da primeira vez que o ouvi, há milhões de anos. Acho que ainda não havia Bobby McFerrin, nem nada de tão forte e tão insólito, nada que se parecesse com aquilo. Este tema, mais que brasileiro e mais que popular (Jorge Ben) chegou a uns ouvidos americanos da melhor maneira, a lembrar (ou a provar) que a música atravessa territórios, tempo e línguas, como no caso, para se afirmar perfeita, mesmo cantada num pseudo-português ainda assim acessível e com um scat (linguagem universal) destes. Com um arranjo de vozes e uma banda a condizer, que mais se pode exigir? Em que mais se pode reparar? Eu digo. Pode reparar-se no extraordinário pianista e no seu extraordinário solo. Segundo apurei, após complexa e extenuante investigação (estava nos comentários de alguém) era um craque já conhecido. Tratava-se samplesmente de Joe Sample.
Carlos Reis (15/07/2024)
Para assistir a esta extraordinária interpretação clique no vídeo aqui
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