sábado, 11 de abril de 2015

A simplicidade do cinema de Coutinho é ilusória, diz João Moreira Salles


Uma cadeira, uma câmera ligada e um entrevistado –que pode ser um peão, uma atriz ou um morador de favela– que se abre, conta seu passado, chora, canta. Com um receituário aparentemente simples, Eduardo Coutinho (1933-2014) se firmou como o maior nome do documentário brasileiro.
Mas esse “cinema simples” é uma “ilusão”, segundo o também documentarista João Moreira Salles, produtor dos filmes de Coutinho.
“Muitas coisas acontecem ali simultaneamente”, diz ele à Folha. “Surge ali um negócio que não existia antes –um cinema feito de quase nada que não é pobre nem modesto.”
Após o assassinato de Coutinho, em fevereiro de 2014, Moreira Salles assumiu a finalização de “Últimas Conversas”, filme que o diretor paulista havia acabado de rodar, mas que ainda não havia sido editado. No longa póstumo, Coutinho entrevista jovens da rede pública carioca.
Sem Legenda conversou por e-mail com João Moreira Salles sobre o processo de finalização do documentário e sobre as características do cinema de Eduardo Coutinho.
Para ler a entrevista de  João Moreira Salles clique aqui

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