O Pessoa prosador que o poeta escondeu
“A noite estava ilegível. Não se via céu nem terra – só
escuridão.” Com estas frases, que podem trazer à cabeça a “noite antiquíssima e
idêntica” de Álvaro de Campos, inicia Fernando Pessoa a notável prosa que abre
o volume A Estrada do Esquecimento e Outros Contos, agora lançado pela Assírio & Alvim, no qual
Ana Maria Freitas recolhe, edita e comenta vinte e três ficções breves, quase
todas inéditas, desse a quem chamaram, talvez com injustiça para o prosador que
também foi, o poeta dos heterónimos.
Para ler o texto completo de Miguel Manso clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário