Terceirização e o rapto do território do trabalho
Na quarta-feira dia 15 de
abril, movimentos sociais e partidos de esquerda foram às ruas, em paralização
nacional em defesa de direitos sociais e contra a Lei da Terceirização, cujo
texto foi aprovado na Câmara dos Deputados semana passada. Para os movimentos,
é impossível dissociar a luta por acesso à terra da luta pelos direitos no
trabalho, no campo e na cidade.
Não é novidade que o nó do
nosso desenvolvimento é a desigualdade no acesso à terra e aos direitos no
trabalho. Nossa história, em períodos autoritários ou democráticos, já
comprovou que o crescimento com concentração da renda e da terra é como voo de
galinha: tem o glamour resplandecente das alturas, mas esbarra na inexorável
lei da gravidade. O deslumbramento com a maior taxa recente do PIB a quase 8%
foi o nosso mais alto limite, puxado para baixo com a ausência das necessárias
reformas política, tributária, agrária e urbana.
Para ler o texto completo de Luciana Itikawa clique aqui
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