A "Marcha do Progresso" e os Tikmu'un
Estamos acostumados a ler e ouvir a palavra “Progresso” próxima de expressões que indicam um movimento sem volta e inevitável, cuja chegada deve ser apenas uma questão de tempo: “a marcha do progresso”, “o trem do progresso”. Além disso, o “Progresso” é tratado como um alguém, que tem vida própria, movimento próprio e desejos potentes. Nessas construções, o “Progresso” é algo ou alguém que entra em algum lugar, que é necessariamente vazio. E note-se: quem lança mão da expressão “Progresso” é sempre alguém que chega onde outras pessoas e outros modos de vida já existiam. Progresso é sempre palavra dos expropriadores.
Para ler o texto completo de Rosângela de Tugny clique aqui
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