quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Sob o signo do "canhão frouxo"

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Em 27 de novembro, o New York Times publicou em manchete o artigo “Políticas conflitantes na Síria e no Estado islâmico corroem a presença dos EUA no Oriente Médio”. Mas isso não é novidade. A presença dos EUA no Oriente Médio (e em outros lugares) vem se deteriorando há quase 50 anos. A realidade é muito mais ampla do que a disputa imediata entre as forças anti-Assad na Síria e os seus apoiadores em outros lugares, por um lado, e o regime Obama nos Estados Unidos, por outro.
O fato é que os Estados Unidos tornaram-se, na expressão derivada de uma antiga prática náutica, um “canhão frouxo”, isto é, um poder cujas ações são imprevisíveis, incontroláveis e perigosas para si e para os outros. O resultado é que o país não é confiável para quase ninguém, ainda que vários países e grupos políticos lhe peçam ajuda para coisas específicas, a curto prazo.
Para ler o texto completo de Immanuel Wallerstein clique aqui

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