Para enfrentar a direita, só os "jacobinos" (mas onde estão eles?)
O terrível ato assassino contra a redação do Charlie Hebdo, ceifando a vida de 12 artistas e jornalistas ligados pelas ideias e pela biografia a posições de Esquerda, foi um crime cometido em nome de uma religião. No entanto, não poucas análises à Esquerda buscam encaixá-lo nos paradigmas usuais do debate político, acusando, por exemplo, um possível fortalecimento da "direita"; denunciando-o como conseqüência das "políticas neoliberais" ou como reação à "agressão imperialista" aos países árabes; esforçando-se para entendê-lo no contexto de um difícil arranjo entre a "liberdade de expressão" ou "respeito às religiões"; entre outras pautas correntes. Não se dão conta que enfrentamos, não de agora, um profundo impasse civilizatório que análises do tipo "a culpa é do Bush", ou da Merkel, ou da Thatcher, ou do Aiatolá ou de seja quem for, pouco ajuda a esclarecer.
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