GRÉCIA: sinais de outra esquerda no Syriza
A vitória do Syriza sacudiu a esquerda na Europa – atingindo até mesmo os social-democratas moderados, que se debatiam em busca de idéias e inspiração desde a crise de 2008. Agora, há em todo canto conversas sobre “fazer um Syriza” – e na Espanha, onde o partido de esquerda Podemos está obtendo 25% nas pesquisas, mais do que conversa.
Mas o percurso do Syriza até tornar-se o primeiro governo europeu de extrema esquerda nos tempos modernos não foi nem fácil nem inevitável. Nos últimos 22 dias, participei de uma equipe de documentaristas gregos que acompanhou os ativistas e líderes em campanha, para ver como eles conseguiram vencer. Pude vê-los oferecendo novas esperanças a agricultores no limiar da pobreza, e angariar víveres para sua rede de bancos de alimentos. Vi como conquistaram comunistas da velha guarda, no sindicato dos estivadores, que sofriam por ver seu local de trabalho vendido aos chineses; e como apresentaram, em contraposição ao establishment político e à elite corrupta, uma alternativa jovem e contemporânea. Vi seu líder, Alexis Tsipras, em ação em seu escritório particular, em momentos críticos.
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