"O silêncio do homem de bem" - Contardo Calligaris
Anteontem, 27 de janeiro, foi o aniversário de 70 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz pelas tropas soviéticas. A data ficou como símbolo do fim do pesadelo, embora Auschwitz não fosse o primeiro campo encontrado pelos Aliados avançando rumo à Alemanha.
A Congregação Israelita Paulista comemorou o dia antecipadamente, no domingo. Os protagonistas da cerimônia eram os sobreviventes do genocídio que vivem entre nós –quase todos meninas e meninos quando entraram nos campos, logo antes do desfecho.
Foi especialmente bom estar lá, porque estamos atravessando dias obscuros. Como sempre em tempos de intolerância, o que fala mais alto é o ódio por quem é apenas um pouco diferente. Os sunitas (do Boko Haram) massacram os xiitas na Nigéria. A mesma fúria assassina aparece no Paquistão, na Síria ou no Iraque (com o dito Estado Islâmico). No conflito aberto do Oriente Médio, como na Europa, o futuro é incerto.
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