Depois da chuva e os caminhos da rebeldia
Nasci em 1985. Vivi, portanto, apenas míseros quatro anos de vida nos anos 1980, dos quais recordo de poucas coisas. Meus primeiros flashes de vida, mais ou menos nítidos, estão na eliminação do Brasil na Copa do Mundo de 90, no vilão Caniggia e, mais tarde, na figura acachapante do ex-presidente Fernando Collor de Melo estampado nos canais de TV. No entanto, há um estranho pertencimento àquelas “décadas perdidas”, não apenas pelo gosto da literatura e música produzidas que marcaram diretamente os jovens da década subsequente, mas também pelos imbróglios políticos na qual o Brasil transitava.
Talvez por isso o filme Depois da Chuva, dirigido por Claudio Marques e Marília Hugues, que estreia essa semana em diversas regiões do Brasil, depois de uma peregrinação de mais de um ano e meio em festivais nacionais e internacionais, venha causar um efeito pouco comum no público: é como se descobríssemos uma ferida aberta, da qual curiosamente não tínhamos nos dado conta.
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