Liberdade de expressão da mídia é seletiva e covarde
Toda a vez que o debate sobre os limites do humor emerge, a mídia – especialmente a brasileira – diz que é preciso “ir até o fim” para se garantir a liberdade de expressão. “Não podemos recuar”, afirmam uns. “Não vamos deixar nos intimidar”, dizem outros.
Mas dentro desse “limites do humor” é comum vermos por parte da mídia uma naturalização da violência, da cultura do machismo, da homofobia, do preconceito às minorias e intolerância às diferenças. Será mesmo que essas “gracinhas” fazem parte de um script tão inofensivo assim? Sabemos que não. O humor “apenas” por ser humor não está desprovido de um caráter ideológico em seu conteúdo.
O deboche e menosprezo ao negro só foi coibido a partir da lei que criminalizou o racismo no país. O que hoje se repudia com veemência, as piadas contra negros, antes era aceito como algo natural, que “fazia parte”.
Mas dentro desse “limites do humor” é comum vermos por parte da mídia uma naturalização da violência, da cultura do machismo, da homofobia, do preconceito às minorias e intolerância às diferenças. Será mesmo que essas “gracinhas” fazem parte de um script tão inofensivo assim? Sabemos que não. O humor “apenas” por ser humor não está desprovido de um caráter ideológico em seu conteúdo.
O deboche e menosprezo ao negro só foi coibido a partir da lei que criminalizou o racismo no país. O que hoje se repudia com veemência, as piadas contra negros, antes era aceito como algo natural, que “fazia parte”.
Para ler o texto completo de Paulo Pimenta clique aqui
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