quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O saldo devedor das democracias liberais


O professor Slavoj Žižek brindou-nos com o elucidativo artigo “Pensar o atentado ao Charlie Hebdo” no blog da editora Boitempo, onde traz diversas reflexões pertinentes à sociedade ocidental e seu relacionamento com o islamismo e o povo muçulmano. No último parágrafo lemos uma intrigante conclusão, que diz:
“O que Max Horkheimer havia dito sobre o fascismo e o capitalismo já nos anos 1930 – que aqueles que não estiverem dispostos a falar criticamente sobre o capitalismo devem se calar sobre o fascismo – deve ser aplicada também ao fundamentalismo de hoje: quem não estiver disposto a falar criticamente sobre a democracia liberal deve também se calar sobre o fundamentalismo religioso.”
De fato, a democracia liberal está num processo de desgaste e perda de legitimidade frente aos cidadãos, tanto que muito se discute a dita “crise de representatividade”, ou seja, a incapacidade deste arranjo institucional responder aos anseios da população.
É possível notar que, historicamente, as elites detentoras do poder político e econômico tentaram por diversos meios tutelar os processos de abertura e aprofundamento democrático, impondo mecanismos que afunilam e até mesmo bloqueiam as reivindicações das massas.
Para ler o texto completo de Rennan Martins clique aqui

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