Davos, bilionários e lágrimas de crocodilos
Os oligarcas bilionários e empregados que se reuniram em Davos semana passada estão preocupados com a desigualdade. Talvez pareça difícil engolir que os senhores supremos de um sistema que gerou a mais profunda ravina econômica que o mundo jamais viu em toda a história, ponham-se agora a garatujar ideias sobre as consequências do que eles mesmos fizeram.
Mavals até os arquitetos da ordem econômica internacional geradora de crises que conhecemos já começaram a perceber os perigos. Não é só o dono de fundos-gigantes George Soros, que gosta de se autodescrever como traidor da própria classe. Paul Polman, principal executivo da Unilever, também se pôs a gemer sobre a “ameaça capitalista contra o capitalismo”. Christine Lagarde, diretora do FMI, teme que o capitalismo possa mesmo carregar, como Marx disse que ele carrega, “as sementes da própria destruição”, e avisa que é preciso fazer alguma coisa.
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