sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O espectro da deflação

brad curran / Flickr

A queda brutal dos preços da energia e de outras matérias-primas no final de 2014 derrubou a taxa geral de inflação dos preços de todos os produtos. Junto de um crescimento mais rápido do PIB e do emprego nos EUA, parece surgir um cenário mais otimista em 2015 para o capitalismo. A redução dos preços da gasolina significa que os lares norte-americanos e de outros países podem gastar mais dinheiro em outros produtos e, assim, impulsionar a demanda.
Este é o argumento dos otimistas entre a maioria dos analistas. Um argumento que tem em Gavyn Davies, ex-economista chefe do Goldman Sachs e agora colunista do Financial Times um dos expoentes mais notáveis. Conforme ele afirma: “Depois de vários anos nos quais uma demanda insuficiente limitou seriamente a atividade na economia mundial, forçando repetidas reduções das previsões de crescimento, 2015 deveria ser melhor. Preços do petróleo mais baixos e um pacote de política econômica fiscal/monetária mais favorável à demanda deveriam produzir um crescimento mais rápido do que a demanda agregada... Este será o ano em que se começará a absorver o excesso de capacidade da economia mundial”.
Para ler o texto completo de Michael Roberts clique aqui

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