quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

DEPOIS DO ATENTADO: Humor sem limites


Primeiro foi o papa Francisco, que numa entrevista com um jornalista francês fez uma crítica ao Charlie Hebdo e à sua atitude de ridicularização e difamação das religiões. Para ele há um limite para a liberdade de expressão – que é o da ofensa. E, diante de ofensas, seriam de se esperar reações violentas.
Depois, aqui no Brasil, foi a vez do novo secretário de justiça de São Paulo, Aloísio Toledo César, para quem o Charlie faz “mau uso da liberdade de expressão”, provocando e humilhando os muçulmanos – como numa declaração de guerra. Depois, na Tchetchênia, um milhão foram às ruas para protestar contra o Charlie.
A comoção causada pelo ato terrorista que culminou no assassinato dos cartunistas doCharlie Hebdo teve como uma de suas consequências iniciais imediatas a defesa incondicional da liberdade de expressão. De fato, considerando­se como reações inaceitáveis à livre expressão tanto a censura quanto, mormente, a violência física, essa defesa se faz indispensável.
Para ler o texto completo de Cláudio Gonçalves Couto clique aqui

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