MÍDIA & RACISMO: O 'discurso africanista' dos 'especialistas'
No último domingo, 18 de janeiro de 2015, no jornal Folha de S.Paulo, Jânio de Freitas criticou o artigo neocolonial de Ricardo Bonalume Neto, publicado dois dias antes no mesmo jornal. Jânio não deixou passar despercebida a estupidez tamanha proferida por Bonalume: “Os jovens países [da África] até deveriam agradecer aos ‘opressores’ [europeus] por coisas que nunca tinham visto.” Pois é, ainda um defensor do colonialismo genocida na África e entre os que publicam coisas na Folha “como gente da casa”, destacou Jânio. Bonalume ecoa a ideologia anunciada ainda no século 19 por Hegel, que, em seu texto Lições sobre a História da Filosofia (ou Filosofia da História, dependendo da tradução),sustentou, no início do século 19, que a África era composta por sociedades sem história.
Ainda pior, Bonalume (e seus editores) perpetuam ideologias como as proferidas pelos ditadores portugueses Antonio Salazar e Marcelo Caetano, conforme destacou Valentim Alexandre (em A África no imaginário político português – séculos XIX-XX, Penelope, 15, Lisboa, 39-52, 1995).
Para ler o
texto completo de Túlio Muniz clique aqui
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