terça-feira, 13 de janeiro de 2015

REVOLTA DOS MALÊS: Movimento revisto em textos de escravos e de jornais da época


Diz-se que, para o muçulmano, Deus se revela pelas letras. É também através de sinais gráficos – unidos em palavras em português, inglês e sinais árabes desenhados com esmero – que estudiosos têm se debruçado recentemente sobre a Revolução dos Malês. O movimento de negros muçulmanos em Salvador, que completa 180 anos no próximo dia 25, pretendia impor a libertação dos escravos e tomar o poder local. Tendo ocorrido na capital baiana, um dos mais importantes centros do país à época, o levante ganhou repercussão em jornais brasileiros e estrangeiros. Liderado por homens que se distinguiam dos demais escravos por motivos religiosos e consequente domínio da escrita e da leitura, ficou registrado também em documentos escritos pelos próprios malês, expressão derivada de imalê, que, na língua iorubá, significa muçulmano. Livros, amuletos e pequenos pedaços de papel que continham palavras escritas em árabe foram apreendidos com os revoltosos.
Para ler o texto completo de Dandara Tinoco clique aqui

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