terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Carlitos: delicadezas de um pária rebelde

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Difícil a missão de escrever algo minimamente atraente sobre um dos personagens mais antigos e apaixonantes do cinema mundial – e por isso, fartamente comentado e analisado: o famigerado Carlitos, personagem antológico de Charlie Chaplin.
De imediato, um elemento que desperta atenção é capacidade ímpar de atravessar tantas gerações e ainda ganhar o pódio da universalidade. Assim, existe uma construção secreta de identificação, um curioso enigma, com aquele baixinho e o público infantil e adulto. Mas essa universalidade de Carlitos merece uma explicação melhor. Como disse certa vez o jornalista peruano José Carlos Mariátegui, Chaplin tem o sufrágio da maioria e da minoria. Uma fama que é rigorosamente aristocrática e democrática.
Um fato, aliás, bastante estranho para os dias de hoje e para o tipo de cinema que é feito hoje; outros tempos, outros cinemas. Afinal, Carlitos se fez em meio a um cinema preto e branco e mudinho mudinho, embora nunca tenha transmitido tantas cores afetivas de ternura, delicadeza e nunca tenha falado tão docemente aos nossos ouvidos sobre coragem, utopias e sonhos. Foi aí, caro leitor, que nasceu a relação entre o maravilhoso e o cinema. Um cinema preto e branco colorido e um cinema mudo que fala. Chaplin, o fiador de Carlitos, fez do cinema um instrumento musical de imaginação e afinou com a fantasia. Uma recreação da realidade. Milagres da sétima arte.
Para ler o texto completo de Deni Rubbo clique aqui

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