quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Em fase de testes no Brasil, medicamento que previne HIV é alternativa a camisinha, acredita infectologista


A poucas ruas do Hospital das Clínicas, em São Paulo, em um dia garoento do último novembro, fomos recebidos por Ricardo Vasconcelos e Chico, seu frenético cãozinho. Sem formalidades ou protocolos começamos a conhecer melhor o universo da prevenção através da profilaxia pré-exposição (PrEP). A PrEP é uma alternativa para nos protegermos do HIV antes de nos expormos a ele, tomando um medicamento.
O uso do antirretroviral Truvada em pacientes não infectados, já aprovado nos Estados Unidos e recomendado pela Organização Mundial da Saúde para populações de alta vulnerabilidade, está em fase de testes no Brasil. Com um comprimido por dia, todos os dias, já se sabe que o medicamento reduz significativamente (em até 99%) as chances de contaminação pelo HIV. A pesquisa agora é para entender como é a adesão ao tratamento dentro da nossa cultura e, a partir disso, avaliar como a estratégia deve ser incorporada às políticas públicas de prevenção.
Ricardo Vasconcelos é o coordenador do projeto no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). A pesquisa é realizada em mais dois centros: na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e no Centro de Referência e Treinamento DST/aids de São Paulo. Numa conversa franca, conhecemos o projeto PrEP Brasil, uma estratégia de prevenção que leva em consideração o desejo humano, pois, na hora de prevenir, o tesão importa – e como importa!
Leia trechos da entrevista com Ricardo Vasconcelos clicando aqui

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