A origem das Teorias da Comunicação
O ser humano é, por natureza, um ser que interroga a realidade e busca extrair dela a verdade dos fenômenos humanos, naturais ou sociais. A verdadeira filosofia nasceu exatamente a partir deste pressuposto. Descobrir as estruturas elementares que constituem a essência das coisas e dos acontecimentos do mundo. De um modo ou outro, a interrogação dos filósofos e, mais tarde, dos sociólogos, foi sempre a de tentar entender quais são as motivações, as causas ou os fatores que determinam a natureza humana e a ordem fundadora dos fenômenos mundanos.
Como passo inicial, a filosofia estabeleceu que a busca do conhecimento pelo pensamento humano deveria obedecer a uma organização primária. Esta organização tem quatro elementos: um sujeito (o homem) que percorre um método (o caminho) para decifrar a verdade (aletheia, veritas, emunah) do objeto (a realidade, isto é, os fenômenos ou fatos do mundo natural, humano ou social). Não há filosofia ou sociologia do conhecimento que não obedeça a esta ordem fundamental.
Esta ordem é a base do que chamamos de Teoria do Conhecimento, a matriz de todas as operações físicas, metafísicas ou pós-metafísicas que determina o caminho inexorável percorrido pelo homem em busca da verdade última para livrá-lo das profundezas do obscurantismo e do medo. Para encontrar o conhecimento puro sobre a realidade, o homem decidiu aventurar-se em uma verdadeira batalha das almas. Negou seus mitos e suas lendas, que lhe davam um colchão confortável de certezas, para adentrar o inferno de Dante e afugentar o vazio da sua insignificância.
A Teoria do Conhecimento representa, ipso fato, o campo maior de todas as teorias. Ela não só procura desvendar as senhas da realidade, mas dita qual o caminho correto a ser percorrido para que o sujeito conheça a verdadeira essência do objeto.
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