Navegando pelo cinema
"Às Vezes Quero Sumir" reafirma que o mal do século é a solidão
Se o título em português não traduz bem os pensamentos e a vida de Fran – uma personagem que já sumiu, já desapareceu, já desistiu de interagir, de viver, de ser – é o título original “Sometimes I Think About Dying” (“Às vezes eu penso em morrer”, numa tradução literal) que realmente faz todo sentido. Afinal, a protagonista costuma se perder em devaneios imaginando a sua própria morte. Para ler o texto de Eduardo Juliano clique aqui
A xamã do prazer feminino
A alegria é a prova dos nove é um caldeirão político: aborda drogas, sem-teto, mistérios da vulva, indígenas, Palestina… Mas o eixo central é a libertação radical através do amor e a sexualidade feminina, que perturba e abala o poder patriarcal. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui
Falando com Rui Simões: "Qualquer realizador é político"
Falou-se numa maldição, um tormento trazido pelo filme “Bom Povo Português” (1980), um documentário sobre as promessas da Revolução com um grau de decepção ao PREC, que colocou Rui Simões de “castigo” nessa questão de subsídios e apoios à realização por mais de 20 anos. Tal “punição” é reavivada através da estreia de “Primeira Obra” (2023), a primeira e única longa-metragem de ficção concretizada pelo realizador de 80 anos, que depositou neste filme-cosmos as suas dores, pensamentos e reflexões acerca de um mundo que está a ultrapassar. O próprio assume durante a nossa conversa que decorreu nos escritórios da sua produtora Real Ficção, em Lisboa, ainda antes das comemorações dos 50 do 25 de Abril, data essa que estreará não só esta sua nova obra, com a enganadora enumeração no título, como também traria de volta às salas o seu “Bom Povo Português”, o tal filme-carrasco, mas que mesmo o seu orgulho cinematográfico. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
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