Adeus, Toni
Acordei hoje sob o abalo da notícia da morte do meu amigo Toni Venturi. Uma morte súbita, inexplicável. Ele nadava numa praia do litoral de São Paulo quando passou mal e não resistiu. Tinha apenas 68 anos. Ainda não sei mais detalhes, mas foi o suficiente para me deixar sem chão. Toni era um ser humano caloroso, traço que transbordava na voz, nos gestos e na afabilidade. Ali estava alguém com quem eu contava para compartilhar o amor pelo cinema e pelas boas causas. Seu engajamento em favor da democracia e das pautas progressistas também nos unia. Meus encontros com ele e com sua linda esposa, a esplêndida atriz Débora Duboc, eram sempre amorosos e entusiasmados. Faziam um casal especial, ligados pela arte e por um afeto profundo. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Terra Nostra
Uma faísca originada dos esforços conjuntos entre os coletivos Grandeza Studio [Amaia Sánchez-Velasco e Jorge Valiente Oriol] e Locument [Romea Muryn e Francisco Lobo], “Strata Incognita”, é-nos apresentada como uma “viagem trans-escalar e trans-temporal” tendo como paragem a condição dos solos - das suas propriedades às possessões - termos meramente expostos na carta de manifestação deste projeto. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
"O Corno do Centeio" - Resistência e autonomia corporal
Vencedor da Concha de Ouro na 72.ª edição do Festival de San Sebastián, “O Corno do Centeio” (2023), de Jaione Camborda, ambientado na Ilha de Arousa em 1971, conta a história de Maria (Janet Novás), uma mulher galega que, para além do seu trabalho no campo e na pesca de marisco, é também conhecida na sua comunidade como parteira e por ajudar mulheres a abortarem. Após um acontecimento trágico e inesperado, foge para Portugal através de uma rota de contrabando. Em Portugal, conhece Anabela (Siobhan Fernandes), uma mãe solteira que todas as noites atravessa a fronteira para se prostituir na Galiza. Para ler o texto de Luís Barros clique aqui
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