As mulheres de Cannes 2024
Alguns eixos interessantes parecem ter balizado a recente premiação de
filmes concorrentes à Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes deste ano,
no último fim de semana. Ainda considerado o maior evento cinematográfico de
indiscutível prestígio há mais de 50 anos, essa festa do cinema internacional
continua acompanhado de outra premiação, das estatuetas douradas do Oscar, em
Los Angeles, Estados Unidos. Ambas são as que mais promovem visibilidade
internacional e proporcionam inscrição na história do cinema. Cannes e o show
anual de atores e atrizes no tapete vermelho da sua imutável Croisette são
motores que continuam contribuindo para movimentar grandes fortunas construídas
na indústria. Apesar de hoje ser denominada por muitos, em geral pelos produtores,
como indústria
do audiovisual, é uma das atividades do capitalismo tardio que
mantém a sua essência artística: a Sétima Arte, exibida, de preferência nas
telas grandes dos cinemas, para as grandes massas de espectadores. Para ler o texto de Léa Maria Aarão Reis clique aqui
Anselm Kiefer em sua dimensão colossal
Se você quer saber detalhes da vida e do pensamento de Anselm Kiefer, é melhor consultar os livros ou a internet. Esse documentário de Wim Wenders não está interessado em explanações didáticas, nem elucubrações de curadoria. "Anselm – O Som do Tempo" ("Anselm – Das Rauschen der Zeit") limita-se, quase sempre, a fazer a câmera passear pela superfície dos quadros imensos, circundar as esculturas impactantes ou deambular pelo seu atual estúdio gigantesco, um antigo complexo fabril no sul da França. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Estamos com Sandra Faleiro!
Muita comparação com as primeiras comédias negras almodovarianas têm sido reunidas num consensual coro, da mesma forma que o encosto de Sandra Faleiro à magnética presença da diva do pastiche Carmen Maura. Contudo tentaremos abandonar por momentos essas vibes, que de certo correspondem a influências, e foquemos neste “Estamos no Ar”, o salto cumprido de Diogo Costa Amarante (“Cidade Pequena”) ao reino das longas, numa comédia dramática com o seu quê queer, mas sobretudo envolto numa atriz a merecer mais destaque que estes ventos lhe dão. Sim, ela mesmo, Sandra Faleiro. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
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