sexta-feira, 17 de maio de 2024

Cenários para a literatura





Proust: um olhar arguto sobre o esnobismo das elites




Escritor francês mostrou, sem arroubos, a moralidade burguesa que tenta ocultar o ódio de classe. E, para adentrar salões chiques, sugere, até pessoas de talento, como escritores, abdicam de si. Mas a hipocrisia sempre é revelada pelos detalhes…Para ler o texto de Ronaldo Tadeu de Souza clique aqui








Em "Máquina de leite", Szilvia Molnar mergulha na brutalidade do parto fugindo exaustivamente da romantização



Um casal em Nova York aguarda a chegada da primeira filha, fruto de uma gestação planejada – na medida em que é possível planejar algo que sempre se abre frente ao desconhecido. Narrado pela mulher, “Máquina de leite” (“The Nursery” no original) explora a complexidade de todo esse processo que parece culminar – mas não se concluir, muito pelo contrário – no parto. A partir do nascimento da primeira filha, todo um conjunto de signos que antes pareciam conhecidos pela mulher na relação com o marido, com o trabalho, com a própria casa, se transformam. O primeiro romance de Szilvia Molnar é um lançamento da Todavia Livros com tradução de Marcela Lanius. “Máquina de leite” é um romance sobre a solidão. Ainda que esta seja uma solidão irremediavelmente acompanhada. Mergulhamos aqui na rotina e na repetição da vida doméstica de uma existência que se transforma na necessidade de nutrir outro ser, repetidamente, incessantemente. “Sou prisioneira em uma prisão que eu mesma construí. Afinal, eu fiz Button e a desejei, e agora não posso sair daqui”. Para ler o texto de Gabriel Pinheiro clique aqui








 "Nadando de volta para casa"




Nascida em Joanesburgo, Deborah Levy (1959), romancista, dramaturga e poetisa, aos poucos vê seus livros editados no Brasil, em especial nos últimos anos. Recentemente foi publicada a trilogia "Coisas que não quero saber", "O custo de vida" e "Bens imobiliários", narrativas em que suas memórias acabam se mesclando com reflexões particulares e universais acerca do papel da mulher na sociedade ocidental hoje. No primeiro volume ela relata a infância na África do Sul, a vida sob o apartheid, a prisão do pai, ativista político, a mudança para a Inglaterra, onde vive até hoje. Para ler o texto de Afrânio Catani clique aqui

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