quinta-feira, 11 de abril de 2024

Nos caminhos da arte

 





"Tortura branca". A denúncia de Narges Mohammadi: elas não cometeram qualquer crime, mas passam anos na prisão para "reabilitar as almas"




Em "Tortura Branca", Narges Mohammadi, Prémio Nobel da Paz 2023, revela as experiências de catorze mulheres, incluindo ela própria, nas prisões mais infames da República Islâmica do Irão. Nenhuma destas mulheres cometeu qualquer crime: são prisioneiras de consciência ou reféns usadas como moeda de troca. Através da tortura física e psicológica, o Estado iraniano acredita que pode reabilitar as suas almas. As entrevistas recolhidas para este livro, realizadas enquanto todas as prisioneiras estavam na prisão ou a aguardar julgamento, são documentos impressionantes de humanidade, resiliência e integridade. Enquanto os iranianos continuam a lutar pelo movimento Mulheres, Vida, Liberdade, "Tortura Branca" condena o regime teocrático iraniano pelos seus crimes. Confira um excerto desta obra clicando aqui







Sobre a morte de Eugénio Lisboa, escreve Nelson Saúte




Eu era muito jovem e um dia chegou-me às mãos o livro “Mangas Verdes com Sal”, do Poeta Rui Knoplfi, que tinha um prefácio, cheio de vinagre, de Eugénio Lisboa. Era um exemplar maltratado, de uma primeira edição da obra e recordo como o li: sôfrego e exultado. O texto de Lisboa era luminoso e cortante, exaltante e exabundante. Era verrinoso. Ali estavam as firmes ideias do ensaísta. Fiquei chocado com a forma como ele zurzia alguns dos meus mitos  –  entre eles, Noémia de Sousa  –, mas fascinou-me logo aquele espírito seu livre e provocatório, aquela sua verdade, aquela sua virulência, sobretudo lexical, aquela escrita saborosa e informada, encantada e encantadora, aquelas inúmeras citações, aquela erudição toda, aquela torrente, tudo aquilo teve um impacto tremendo sobre mim. Li, depois, quase tudo o que encontraria do crítico, especialmente os dois volumes de “Crónica dos Anos da Peste”. Para ler o texto de Nelson Saúte clique aqui







Conheça 12 prédios curiosos em formato de animais espalhados pelo mundo




Mais do que construções funcionais, há prédios que se tornam uma verdadeira atração graças às suas curvas curiosas: este é, aliás, o objetivo da chamada "arquitetura nova ou mimética", que enche os olhos com designs que imitam outros objetos e seres conhecidos. Por aqui, o reino é o animal. A revista especializada Architectural Digest elegeu os 12 prédios inspirados em animais pitorescos do mundo todo. Confira  alista clicando aqui








Construir um mundo sobre os destroços do céu - Entrevista com os Curadores do Pavilhão Hãhãwpuá 




Este será o primeiro pavilhão indígena da história da arte e das exposições em uma Bienal, sendo nomeado como "HãHãwpuá". O título da exposição? "Ka’a Pûera: Nós Somos Pássaros Que Andam"A trabalharem juntos para criar suas obras teremos a artista Glicéria Tupinambá com a Comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro e Olivença, na Bahia, mas o pavilhão apresentará, também, obras de artistas Olinda Tupinambá e Ziel Karapotó. Para ler a entrevista com os curadores e ver algumas obras clique aqui


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