Arte para transformar a sociedade?
Na conferência que deu na semana passada, na Fundação Calouste Gulbenkian, Charles Esche comparou o desmonte do conceito de Estado na Europa a uma cidade após um terremoto de grande escala: num edifício tudo parece intocado e funcionando; o prédio ao lado, porém, foi-se – abrimos a porta e percebemos que a fachada guarda apenas uma ruína, um buraco cheio de escombros.
Isto já aconteceu, constatâmo-lo todos os dias, a cada passo. Agora resta reinventar. E Esche acha que os museus e teatros podem tomar as rédeas desse processo. Os tempos da arte pela arte acabaram – é preciso uma “arte-ferramenta”, diz ele. Um demagogo? O que ele diz é: “Eu sei que pareço um marxista enfurecido, mas não sou, sou apenas realista.”
Pra ler a entrevista de Charles Esche clique aqui
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