quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A democracia começa na Grécia

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Quando os EUA ocuparam o Iraque enviaram um homem para mandar no país: Paul Bremer foi o escolhido. O homem que usava terno e gravata com botas militares notabilizou-se por ter defendido publicamente o seguinte: os iraquianos vão ter uma democracia, vão poder eleger todo mundo, menos os partidos com que os americanos não estão de acordo.
Apesar de o Iraque desse tempo viver sob ocupação militar e a União Europeia ser um espaço formalmente constituído por países independentes, esta é a situação dos povos a mando da troika [FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu]: os povos são livres para votar, desde que não ponham  em causa a ordem imposta a partir do eixo Berlim-Bruxelas. E para lembrar isso aos mais recalcitrantes, usam-se todas armas disponíveis: depois de o FMI anunciar a suspensão do pagamento da sexta parcela de um empréstimo, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble veio a público afirmar que “os gregos não têm alternativa” às políticas de austeridade.
Para ler o texto completo de Nuno Ramos de Almeida clique aqui

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