Com aplicativos e realidade aumentada, museus adotam tecnologia em exposições e aumentam número de visitantes
Em 1967, um grupo de museus de Nova York criou a Museum Computer Network [Rede Computacional de Museus, em tradução livre] para automatizar seus registros de sócios. Foi a primeira vez que o universo informático entrava nesses espaços para a organização das exposições e o controle das visitas, segundo conta Rich Cherry, diretor-adjunto da The Broad Art Foundation, em Los Angeles.
A explosão da Internet no início dos anos 2000 fez com que os museus começassem a ter suas páginas na web com informações sobre horários, tarifas ou localização. Uma década mais tarde chegariam as redes sociais, as páginas multimídia e as primeiras experiências com aplicativos. Agora, os museus entraram definitivamente na era pós-PC, na Internet das coisas e na conectividade, com aparatos de todo o tipo, tecnologias “usáveis”, telas tácteis, robôs, aplicativos de reconhecimento facial, beacons (dispositivos que emitem sinais de onda curta) para conhecer a geolocalização do visitante – e saber de que quadros ou objetos eles mais gostam, sensores inteligentes e até sistemas de recomendação para satisfazer as necessidades de cada cliente.
Diferentemente de outras indústrias culturais tradicionais, que patinam com a chegada de novos agentes tecnológicos – como a Amazon ou o Spotify –, o mundo da arte é o que melhor se adaptou à explosão digital. Nem o Google Art Project, coleção online de imagens de diferentes museus do mundo, foi um obstáculo ao crescimento do número de visitantes.
Para ler o texto completo de Paula Corroto clique aqui
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